Uso de jogo patológico em adultos com e sem Transtorno do Espectro do Autismo (2017)

PeerJ. 2017 Jun 26; 5: e3393. doi: 10.7717 / peerj.3393. eCollection 2017.

Engelhardt CR1, Mazurek MO2,3, Hilgard J4.

Sumário

Este estudo testou se adultos com transtorno do espectro do autismo (TEA) têm maior risco de uso de jogos patológicos do que adultos com desenvolvimento típico (TD). Os participantes incluíram 119 adultos com e sem ASD. Os participantes completaram medidas avaliando as horas diárias de uso de videogame, o percentual de tempo livre gasto jogando videogames e os sintomas do uso patológico do jogo. Os resultados indicaram que os adultos com ASD endossaram mais sintomas de patologia de videogames do que adultos com DT. Esta relação foi forte, aproveitando as probabilidades 300,000-to-1 na comparação do modelo bayesiano. Os resultados também mostraram que os adultos com ASD gastaram mais horas diárias jogando videogames e gastaram uma porcentagem maior de seu tempo livre jogando videogames do que os adultos com TD. Mesmo após o ajuste para essas diferenças nas horas diárias de videogame e na proporção do tempo livre gasto em jogos, as comparações de modelos encontraram evidências de uma diferença nas pontuações da patologia do jogo associadas ao status de ASD. Além disso, os motivos de escapismo para jogar videogames foram associados aos escores de patologia de jogos em adultos com TEA e TD, replicando e estendendo um relatório anterior. Em conclusão, o risco para o uso de jogos patológicos parece maior em adultos com ASD em comparação com adultos com DT. Esses achados apontam para o uso de jogos patológicos como um foco potencialmente importante de atenção clínica em adultos com TEA.

PALAVRAS-CHAVE: Adultos; Transtorno do espectro do autismo; Uso de jogo patológico; Vício em videogames; Videogames

PMID: 28663933

PMCID: PMC5488854

DOI: 10.7717 / peerj.3393